MALOKAST
No coração dos bairros periféricos de Feira de Santana, uma cultura insurgente estava nascendo. Este documentário leva você a uma jornada emocionante através de mais de uma década de história do Hip-Hop na cidade, com personagens cativantes, incluindo Charles Mendes, o mestre do grafite, e os rappers Léo EZ e Léopião (Léo bboy) Testemunhe o nascimento do “HGO,” a primeira organização de Hip-Hop em Feira, cujas iniciais significam muito mais do que palavras. Descubra como o Hip-Hop, em sua expressão e mensagem, se tornou uma voz poderosa para jovens de comunidades marginalizadas. Este documentário lança luz sobre a necessidade essencial de uma cultura viva do Hip-Hop na cidade, demonstrando como ela tem sido um farol de esperança e empoderamento para inúmeros jovens na periferia. Malokast é uma celebração e um lembrete da importância de dar voz à juventude e à cultura que a sustenta.
A invisibilidade e a solidão da população idosa LGBTQIAPN+ em Feira de Santana
No documentário ‘A Invisibilidade e a Solidão da População Idosa LGBTQIAPN+’, exploramos de maneira profunda e sensível as vidas e experiências de idosos LGBTQIAPN+ através da história singular de Verinha (75 anos), uma figura emblemática de Feira de Santana. O filme ilumina os desafios exclusivos que a comunidade idosa LGBTQIAPN+ enfrenta, incluindo a invisibilidade, a solidão e a falta de apoio social à medida que envelhecem. Através de um olhar atento, somos conduzidos pela jornada de Verinha, revelando as complexidades de sua vida, desde o momento em que assumiu sua sexualidade até os obstáculos enfrentados ao longo dos anos. O filme destaca a resiliência de Verinha e, por meio de sua história, lança luz sobre a necessidade de maior visibilidade e apoio para aqueles que muitas vezes permanecem invisíveis na sociedade.
Natal
Um muro foi construído, dividindo ricos e pobres.
Camorim
Camorim é um quilombo urbano (povoado originalmente fundado por escravos) localizado próximo à Barra da Tijuca, bairro de classe média alta do Rio de Janeiro. O filme é feito através do olhar de quatro quilombolas que revelam seus desejos, memórias e descobertas importantes sobre o lugar onde vivem e resistem.
No mar
Um professor viaja das montanhas onde mora para nadar 8 quilômetros no litoral da cidade do Rio de Janeiro. Ao nadar, ele reflete sobre as condições de ficar horas sozinho no mar e sobre a prática do esporte, desvelando questões como a autonomia do uso do corpo, o discurso capacitista de superação e a desigualdade racial em seu país.
ROÇA SOUND COM ELAS
Todo trabalho da produção do disco do grupo Roça sound no periodo de pandemia gravando o EP ROÇA SOUND COM ELAStrabalho feito com mulheres dos quatro cantos do pais sendo elas Treme keila PA,Jessica caetanoPE,Paula sanfer BA, e Mis yvi SP tudo feito por bruno bitten
Pega-se Facção
Em um local onde a seca dura boa parte do ano e a agricultura familiar não dá para sustentar, mãe e filha encontram na costura doméstica terceirizada no interior de Caruaru (BRA) sua última esperança de sobrevivência. Mas qual é o preço a pagar?
Mutirão
Uma menina apresenta a construção do seu bairro.
Amar a Ilha
“Meu destino foi isso e tenho que continuar até o fim”. Há mais de 30 anos, o pescador João Alfredo da Silva, 63 anos, dedica sua vida à coleta de lixo no Reservatório Billings, um dos mais importantes reservatórios de água de São Paulo. Traçando sua obra e vida pessoal, o filme explora a importância da preservação do meio ambiente nas periferias e as complexidades que cercam a vida do protagonista. Documentário produzido a partir do curso “Meu Olhar – Curtas-metragens realizados pela Juventude Periférica de São Paulo”, uma iniciativa entre a OEI, a Fundação Roberto Marinho (FRM) e a Spcine.
A Bata do Milho
Na região da Serra Preta, sertão baiano, poucas famílias de trabalhadores rurais mantêm a tradição das canções de trabalho durante o cultivo do milho.
Bié dos 8 Baixos
Toda semana, Bié e sua sanfona eram responsáveis por comandar o samba que animava o Centro de Abastecimento de Feira de Santana, no interior da Bahia. A partir da vivência dele e dos frequentadores do local, descobrimos o encontro entre o samba de roda e a sonoridade da sanfona.
Raízes africanas: Candomblé no sertão do Brasil
O vídeo, produzido pela produtora Espelho Lunar, apresenta a história e trajetória de um terreiro de Candomblé que cultua o Orixá Osun, e também realiza rituais de cura indígena com o Caboclo Jurema.
Tesouros em carros de barro
Sr. Fernando é um homem simples que faz sua arte com igual simplicidade. Utilizando o barro como matéria-prima, ele confecciona carrinhos e outras peças comuns ao seu cotidiano, exercendo ao máximo seu poder criativo de forma orgânica.
BANDO ANUNCIADOR
video realizado no evento cultural local com mais de 150 anos onde a populaçao sao os grandes protagonistas desse evento de grande importancia para a junção das perifeiras no centro da cidade mantendo a cultura das fantasias e bandas percussivas ,o objetivo desse trabalho e passar um pouco do sentimento que é celebrar o bando anunciador
Ancestrais
Documentário experimental que visa resgatar a memória das famílias negras, reconstruindo suas árvores genealógicas, abordando temas como religiosidade, afeto e ancestralidade.
Essa terra é meu quilombo
Gerações de mulheres negras residentes em três quilombos urbanos do Amapá compartilham suas experiências e suas relações de sabedoria ancestral com suas terras, desde a colheita até a agricultura, a cura que vem das plantas, a preservação de suas culturas.
Geruzinho
Nas ladeiras do bairro Cirurgia, os irmãos Dingo Bala, Mestre Nenê, Niquimba e Nego Dadá construíram o bloco afro Descidão dos Quilombolas, uma história sobre a importância dos tambores na ligação do negro à sua ancestralidade.
Caminhos Afrodiaspóricos pela Enseada da Guanabara
Carmem, uma viajante do tempo, reúne dados para a criação de uma mitologia afrodiaspórica no território da Pequena África. Em suas andanças ela reúne um legado ancestral, descobre que o tempo é cíclico e que todos podem contribuir para um futuro melhor.
Nossos passos seguirão os seus.
“A exploração é a lei, a greve é o crime.” No contexto da forte greve da classe trabalhadora e da repressão policial que se seguiu no Brasil na década de 1920, o curta-metragem revive a figura do líder sindical Domingos Passos e o faz, aliás, com base em recriações dado que o governo Bolsonaro limitado, como política, ao acesso e uso do arquivo de filmes do país.
TRAVESSIA
“Travessia” é um espetáculo de dança contemporânea que revive a diáspora negra, desde os horrores da masmorra coberta de água – o navio negreiro – à deriva até aos dias de hoje. Já são 134 anos de liberdade, mas os negros ainda estão acorrentados a muitas algemas no Brasil. A população negra, pobre e favelada é o resultado concreto do racismo estrutural brasileiro, fomentado dia após dia durante anos de injustiça e não reparação. Permeada pela poesia e pela videoarte, a performance apresenta fases da trajetória da população africana desde sua chegada ao Brasil, nas masmorras inundadas dos navios negreiros, até a contemporaneidade dos afrodescendentes e a falsa ideia de liberdade que permeia suas existências . “Travessia” é um grito de lamento, um ruído ensurdecedor, uma ilustração dançada de uma parte importante da história incalculável do nosso povo. Correntes e chicotadas vivem dentro de nós, mares e oceanos correm em nossas veias. As lágrimas se misturam com a água salgada e ninguém nos ouve. Não há ajuda daqui. Nós nos perdemos na desumanidade, nos perdemos de Deus. Aqui no meu coração está a saudade da minha pátria. Guardo cuidadosamente a entidade que vive nesta carne barateada, na memória de onde vim e do que fomos – Reis e Rainhas.
Paradiso de Aníbal
Aníbal Alencastro trabalhou em diferentes salas de cinema em Mato Grosso nas décadas de 1950 e 1960. No presente, ele se recorda de histórias relacionadas ao ofício de projecionista.
MENINO DO DRONE
O multiartista Marcelino Melo, vulgo Nene, traz em “MENINO DO DRONE” do projeto do coletivo Corpo Sobre Tela, seu olhar poético, crítico e emblemático sobre a periferia. O artista se expressa por meio de criações visuais utilizando imagens aéreas periféricas e esculturas artísticas, fazendo um retrato de suas vivências e memórias.
Thuë pihi kuuwi / Uma Mulher Pensando
Uma mulher yanomami observa um xamã durante o preparo da Yãkoana, alimento dos espíritos. A partir da narrativa de uma jovem mulher indígena, a Yãkoana que alimenta os Xapiri e permite aos xamãs adentrarem o mundo dos espíritos também propõe um encontro de perspectivas e imaginações.
Être – Fronteiras que falam
Raiz
O documentário explora a solidão que as mulheres negras enfrentam no caminho para o sucesso, nas relações sociais e nos ambientes que vivenciaram e frequentam, enfatizando a luta constante contra o sexismo e o racismo estrutural.
Para as gerações que vieram antes de mim
Com título-dedicatória, Para as gerações que vieram antes de mim é construído pela narrativa fragmentada da história de uma família a partir de arquivos pessoais em vídeos e fotografias cuidadosamente enquadrados. As lacunas coexistem com as memórias e apontam para a complexidade do racismo estrutural que permeia as relações pessoais. (por Alessandra Brito / 23° FestCurtasBH – 2021)
O Restratista
Documentário